Elon Musk e a Polêmica Sobre a Suposta Interferência do "Deep State" dos EUA nas Eleições Brasileiras de 2022

Em 12 de fevereiro de 2025, Elon Musk, empresário e líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) nos Estados Unidos, sugeriu que o "deep state" americano teria interferido nas eleições presidenciais brasileiras de 2022, favorecendo a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro. A declaração foi feita em resposta a uma publicação do senador republicano Mike Lee, que questionou uma possível influência do governo dos EUA no pleito brasileiro.

A alegação de Musk gerou controvérsia, especialmente devido à falta de evidências apresentadas para sustentar a acusação. O termo "deep state" refere-se a uma suposta rede de influências dentro do governo que operaria independentemente das administrações eleitas, buscando moldar políticas e eventos de acordo com seus interesses.

Em 2024, Musk esteve envolvido em uma disputa legal no Brasil que resultou na suspensão temporária de sua rede social, o X (anteriormente Twitter), por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida foi tomada após a plataforma se recusar a bloquear perfis que questionavam a legitimidade das eleições de 2022.

A relação entre Musk e o governo brasileiro tem sido marcada por tensões, especialmente no que diz respeito à liberdade de expressão e à moderação de conteúdo nas redes sociais. A recente declaração do empresário adiciona uma nova camada de complexidade a essa dinâmica, levantando questões sobre a influência estrangeira em processos democráticos e o papel das grandes empresas de tecnologia na política global.

Até o momento, não foram apresentadas provas concretas que corroborem a alegação de interferência do "deep state" dos EUA nas eleições brasileiras de 2022. As autoridades brasileiras e americanas não emitiram declarações oficiais sobre o assunto.